seu Deadline e 2 embarcações simplesmente voltaram a suas bases e não
fazem mais parte das buscas.
Resgate ainda envolve três aviões, uma fragata e uma corveta argentina
Duas das quatro embarcações envolvidas no resgate a um veleiro argentino desaparecido há uma semana, com quatro tripulantes, na Costa do litoral Sul gaúcho, foram liberadas a seguir viagem, confirmou hoje a Marinha. O Rebocador Tritão, de bandeira brasileira, retornou a Rio Grande e a corveta Rosales, da Armada argentina, seguiu para Itajaí (SC). Permanecem no local a fragada Rademacker, da Marinha, e a corveta argentina Gomez Roca, além de dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e de um terceiro, enviado pela Armada do país vizinho. Em Porto Alegre, o consulado da Argentina recebeu hoje pelo menos dois parentes dos tripulantes do Tunante II, que seguia de Buenos Aires para o Rio de Janeiro quando enfrentou uma tormenta e enviou pedido de socorro.
A Marinha só pretende detalhar, amanhã, as operações de busca. O órgão ainda não confirmou que destroços encontrados na sexta-feira em alto-mar, incluindo um mastro e outros objetos náuticos, pertencem ao veleiro procurado. O Serviço de Busca e Salvamento – Salvamar Sul -, do Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN), trabalha em um raio de aproximadamente 680 km a partir da primeira posição indicada pelo veleiro quando pediu ajuda.
Ondas de até oito metros de altura comprometeram o início das operações de resgate, na semana passada. O Tunante II mede 12,5 metros de comprimento. Nele, seguem desaparecidos Jorge Benozzi, de 61 anos, o genro dele, Mauro Cappuccio, de 35, e os amigos Alejandro Vernero, de 61, e Horacio Morales, de 63. O primeiro é um oftalmologista de renome na Argentina, que desenvolvia um tratamento a gotas para a
presbiopia – problema conhecido popularmente como vista cansada.
O veleiro enviou o último sinal de comunicação às 22h de terça-feira. Na madrugada de quarta, a embarcação foi avistada pela última vez pelo navio norueguês. A família contatou os tripulantes por um celular via satélite, ainda na tarde de terça, e pediu socorro à Marinha brasileira. Conforme o relato de parentes, os quatro contaram ter enfrentado uma tempestade no caminho, mas conseguido estabilizar o barco. Antes de ficarem sem bateria, eles também disseram ter mantimentos no veleiro para cerca de 15 dias.
Buscas da Armada Argentina
Foto de quando passamos ali perto, 150 milhas de
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