O Team Sanya chegou a Nova Zelândia, agora é tirar o barco da água e ir em
direção a Miami para a etapa de lá, praticamente dizem adeus a corrida como
um todo e como uma equipe, para eles foi frustrante desde a largada até agora,
de forma triste encerrando. Quanto a corrida em si, mostra as diferenças entre
velejadores olímpicos e velejadores de "off shore', a equipe que está dominando
só tem velejadores "off shore", que sabem de todos os oceanos e estão muito
acostumados a pegar pauleira de frente e conhecem esse estado bruto do mar,
Ken Read do Team Puma é outro conhecedor, fez as principais regatas "off shore" da europa e dos EUA. Se pensarmos no Torben Grael que ganhou sem deixar dúvidas a última edição da VOR, podemos pensar que ele é um velejador olímpico, sim era e um dos melhores, mas antes dele correr com o Brasil 1, ele correu várias regatas America's cup e também sempre foi um especialista no Brasil de regatas longas e quando ganhou no
Ericsson já tinha a experiência de uma VOR. Essa minha teoria de que a coisa ficou
preta lá em cima dá para ver nitidamente nos resultados abaixo,
o Groupama além de ter uma boa equipe para esse tipo de
mar, tem um barco que o próprio Franck Cammas fez, digo isso pois ele
praticamente morou no estaleiro, ele ficou em cima da construção, discutindo, palpitando
e até mudando alguma coisa quando ele achava que não estava bom.
Será que tudo isso faz a diferença ou é um monte de besteira que eu estou escrevendo?
Outra coisa interessante é como os barcos estão desmontando, o Team Camper já
está indo para o Chile para poder consertar o barco e voltar a corrida, o Telefônica
está com a proa em frangalhos e por isso não pode apertar o pé no acelerador e
dizem que o Abu Dhabi também está com problemas nas anteparas, o Puma perdeu
o Mastro em uma outra etapa e até o Groupama quase que não termina a perna
de Auckland, ou seja barcos são, se não de "prástico" pelo menos frágeis.
Quem viver verá!!
Mas vejam a pauleira que os caras estão pegando!
Groupama
Vídeo do dia na VOR