A Vendée Globe começa a entrar em mares tão distantes
como a lua, a direção é Cape Horn e a liderança continua
sólida com Armel Le Cléach do Banque Populaire, mais
conhecido como chacal ele assumiu a liderança e parece
que não quer vender barato essa permanência no primeiro
lugar. Alex Thomson continua atrás e agora a 132 milhas,
com a quebra do foil ele continua andando um pouco menos
em certos ângulos de vento, saindo da Tasmânia eles tem um
pedaço muito grande de oceano e é nesse pedaço aonde as
maiores tragédias da Vendée Globe aconteceram, é nesse
pedaço de mar inóspito e a mais de 2000 milhas da terra
que a sensação de isolamento se dá, isso tudo junto
com temperaturas baixas. Depois de 33 dias, com os
barcos sendo colocados ao limite as quebras são inevitáveis,
o último foi Kiko de Pavant que abandonou o barco
por ter batido em um objeto flutuante, com isso a água
se esbaldou dentro da sua casa e não tem jeito, deve
estar afundando agora, Sebastian Josse também abandonou,
com problemas nos foils, e o Japonês Kojiro quebrou o
mastro. Para quem gosta desse tipo de regata e acompanha
já deve ter notado como as coisas estão chatas e não depende
somente do talento do homem vencer ou não essa regata,
tudo gira em torno do dinheiro que você colocou na
competição, número e força de patrocinadores, tempo
de aperfeiçoamento do barco e o quanto o barco é novo,
com isso o elemento homem é cada vez menos importante
nesse jogo todo, uma pena. Claro que os caras são verdadeiros
homens de aço pra aguentar tanta coisa, mas os que realmente
vão ter chances se resume a dois, pouco em comparação com
a quantidade de velejadores que entraram na competição.
Um outro adendo é que a sorte também tem que estar
presente em cada movimento do ponteiro da bússola!
com problemas nos foils, e o Japonês Kojiro quebrou o
mastro. Para quem gosta desse tipo de regata e acompanha
já deve ter notado como as coisas estão chatas e não depende
somente do talento do homem vencer ou não essa regata,
tudo gira em torno do dinheiro que você colocou na
competição, número e força de patrocinadores, tempo
de aperfeiçoamento do barco e o quanto o barco é novo,
com isso o elemento homem é cada vez menos importante
nesse jogo todo, uma pena. Claro que os caras são verdadeiros
homens de aço pra aguentar tanta coisa, mas os que realmente
vão ter chances se resume a dois, pouco em comparação com
a quantidade de velejadores que entraram na competição.
Um outro adendo é que a sorte também tem que estar
presente em cada movimento do ponteiro da bússola!
Kiko de Pavant salvo
A coisa tá preta a coisa tá feia!
Troca de vela
Vídeo oficial do 33º dia