Após oito dias de regata, ambos os trimarãs tiveram que lidar
com um sério obstáculo de tempo,
o que os levou a perder a vantagem que tinham adquirido
sobre o tempo recorde no Atlântico Norte. Não tiveram outra
escolha a não ser atravessar uma área de ventos fracos.
Esta zona marcou a transição entre os ventos alísios do sul,
que foram enfraquecendo e uma massa de ar quente que
circula abaixo da baía do Rio. Depois da noite de sábado,
finalmente pegaram vento leste que permitiu
continuar a seguir ao sul. Agora os trimarãs estão
virando em direção ao Cabo da Boa Esperança, no
extremo da África do Sul, na esperança de acelerar
ao longo do Atlântico Sul, onde uma série de áreas
de baixa pressão está circulando no paralelo quarenta.
No momento o IDEC encontra-se 106 milhas atrás do
recorde e o Spindrift 115 a frente. Outra fato que chama
a atenção, visualizando os tracking, é que a rota do BP está mais a
sul e em linha reta, eles tiveram esse vento de través
praticamente até depois de cruzar a África, em
comparação com o Spindrift e Idec que parecem
estar fazendo tricô nas águas do Atlântico, o BP do Tio Loick
encontrou o caminho certo e dificilmente os outros barcos
vão conseguir quebrar esse
recorde, independente do que vem
pela frente.
Sigam ambos os barcos aqui.
Drone
IDEC cruzando o Atlântico