Quando temos a chance de acompanhar uma regata como a VG que tem
muitos e muitos dias de informação, resultados que mudam, dados de vento,
quebras e etc, você fica pensando em tudo que esses velejadores passam e
a VG, como Everest dos mares, não deixa passar nada em
muitos e muitos dias de informação, resultados que mudam, dados de vento,
quebras e etc, você fica pensando em tudo que esses velejadores passam e
a VG, como Everest dos mares, não deixa passar nada em
branco e como se fosse um jogo de cartas marcadas desde o primeiro
descarte, tudo acontece com uma naturalidade que as vezes até assusta.
Escrevo tudo isso para falar sobre dois velejadores, não o primeiro colocado
descarte, tudo acontece com uma naturalidade que as vezes até assusta.
Escrevo tudo isso para falar sobre dois velejadores, não o primeiro colocado
e nem o segundo, mas sim de outros que vem atrás. O primeiro
que falo é Bernard Stamm, esse Suíço que abandonou a corrida ontem depois
de uma epopeia digna dos maiores heróis, dos que terão a história lembrada
em detalhes nessa edição. Ele simplesmente passou por tudo que um
velejador pode passar, largou bem, dominou a regata em alguns momentos,
quando estava em 3º lugar teve que se deslocar para Nova Zelândia
de uma epopeia digna dos maiores heróis, dos que terão a história lembrada
em detalhes nessa edição. Ele simplesmente passou por tudo que um
velejador pode passar, largou bem, dominou a regata em alguns momentos,
quando estava em 3º lugar teve que se deslocar para Nova Zelândia
para consertar os seus hidrogeradores, lá, quando o seu barco
ancorado começou a arrastar ele recebeu ajuda e foi desclassificado,
todos os velejadores da VG pediram reparação, milhares no Face
pediram a mesma coisa. Anteontem ele se chocou com um
todos os velejadores da VG pediram reparação, milhares no Face
pediram a mesma coisa. Anteontem ele se chocou com um
OFNI (Objeto Flutuante não identificado) e perdeu os seus
hidrogeradores, sem energia teve que assumir o leme diuturnamente e
conseguiu dormir 4 horas nas últimas 72. Conseguiu fazer o Cabo Horn e
agora exausto, sem condições físicas e mentais, abandona a sua 3º Vendée
Globe, uma regata que para ele se tornou um Calvário...
E parece que esse ano Juan K vai passar em branco.
conseguiu dormir 4 horas nas últimas 72. Conseguiu fazer o Cabo Horn e
agora exausto, sem condições físicas e mentais, abandona a sua 3º Vendée
Globe, uma regata que para ele se tornou um Calvário...
E parece que esse ano Juan K vai passar em branco.
O Outro personagem dessa história é Jean Le Cam, 2º colocado na edição
de 2004/2005 atrás de Vincent Riou que foi quem o salvou na edição de
2008/09 quando estava em 3º lugar e perdeu o bulbo da quilha, nesse
acidente ele ficou dentro do barco durante muitas horas e no momento
do salvamento, durante uma forte tempestade,
de 2004/2005 atrás de Vincent Riou que foi quem o salvou na edição de
2008/09 quando estava em 3º lugar e perdeu o bulbo da quilha, nesse
acidente ele ficou dentro do barco durante muitas horas e no momento
do salvamento, durante uma forte tempestade,
ele teve que ter forças para sair do barco por uma escotilha
de popa e nadar até o barco de Vincent. O esforço foi tão grande
por ambas as partes que o barco de Riou quebrou um estai e ele
teve que abandonar e Le Cam ficou de cama uns dias. Agora
ele conseguiu cruzar o temido Cape Horn e vejam a felicidade
da criança....também com esse cabelo!!
Um homem que velejou com Tabarly merece os nossos
cumprimentos! Je salue Le Cam!
Um homem que velejou com Tabarly merece os nossos
cumprimentos! Je salue Le Cam!
Le Cam