Sim caro amigo, não é fácil fazer uma regata com um barco
de 100 pés, aquela quantidade incalculável de Kevlar que foi
usada em todas as velas, muita madeira para dar suporte no
meio de tanta fibra de carbono, aço, teka e uma quantidade
infindável de materiais e você no meio de tudo aquilo fazendo
uma travessia do Atlântico, fora as meias sujas, tripulantes barbudos
do seu lado, suor, guspe, peidos e arrotos a mil, fora o cheiro
insuportável de algum marinheiro com o intestino regular, isso
sem falar da comida, gororoba de péssima qualidade, pão
de forma dentro do próprio saco com os frios misturados
com tomate e requeijão fermentando, primeiro dentro do
saco e depois dentro do seu estomãgo, fora as bananas passadas
e as maças murchas, salgadinho e muita coragem, sim muita coragem,
mas isso é lá na sua Chalupa, aqui a história é outra, nem
vem que não tem, banana, pão, frios estão completamente
fora de moda, agora vem, antepasto, sashimi e champagne, fora
a tripulação, que tripulação e a dona do barco, que charme, que
sorriso lindo, as loiras as morenas, tudo do melhor no melhor dos
barcos: um Wally 100 pés, chamado Indio.
pode ser maravilhoso, mas cuidado para não encalhar, hein!