Vendo todas as notícias que saem no mundo inteiro
sobre a VOR e os últimos acontecimentos, sempre
vem a sensação de que alguma coisa tem que mudar.
As quebras de tantos barcos(apenas 1 não quebrou) e
o grau de dificuldade que foi para quase todas as equipes
completar essa perna, todo mundo está falando que algo tem
que mudar, mas as equipes e seus Skipers acham que não.
Chris Nicholson do Camper diz que essa combinação é a ideal para
esses barcos, que cada vez mais a velocidade é o que atrai a todos os telespectadores
e se eles estivessem correndo em um barco de aço a 12 nós, seguros e tranquilos
os telespectadores também estariam bem longe do evento e a dificuldade de velejar
esses barcos é o que atrai os melhores velejadores do mundo. Iker Martinez, acredita que os
danos aos barcos são inevitáveis e que as equipes é que tem que decidir qual seria a melhor
estratégia, pois os barcos chegam facilmente a 40 nós e nessa velocidade eles teriam que ser
muito fortes para não sofrerem rupturas, mas sendo forte ele não atingiria a velocidade que
eles precisam para dar a volta ao mundo com rapidez.
Tio Mike Sanderson, que foi ganhou a edição de 2005-06 aonde os primeiros barcos dessa
geração foram testados, diz que os barcos são incríveis e como sempre se está testando
coisas novas, pode haver falhas, mas também há muita velocidade e distâncias percorridas
como nunca foram antes com monocasco.
Tio Cammas diz que a cada geração dos Open 70 as equipes tentam fazer os barcos cada
vez mais estável e aprender com os erros anteriores e diz que todos tem consciência que
encontrar atalhos para economizar dinheiro seria falsa economia e diz: "Nós todos sabemos e
os especialistas sabem que a perda de confiabilidade significa no final do dia uma perda de
dinheiro e uma perda de tempo". Outra coisa que ele salientou é que na verdade a competição
ficou mais difícil e mais acirrada fazendo que todos coloquem o pé no acelerador e não
tirem e arrebata: " Na Fórmula 1 se nunca houvesse acidente, nunca seria a F1 e com a
VOR é a mesma coisa".
Ken Read do Puma o único barco que chegou inteiro, tem opinião semelhante a todos, e
diz que depende de como os barcos são conduzidos e como o mar está, pois em uma
onda atravessada, em uma rajada mais forte em um pequena bobeada do timoneiro e
tudo pode acabar e coloca o fator sorte, isso mesmo, sorte por ter chegado incólume a
Itajaí.
Apenas Ian Walker acha que alguma coisa teria que mudar, pois as quebras dessa perna
comprovam que alguma coisa está errada, pois os barcos são tão duros e tão leves
que sempre parece que alguma coisa vai romper.
Ufa!!, depois de tudo isso, fiquem com os vídeos da história do Groupama
e de como os barcos são desmontados do Team Telefônica.
Epopéia do Groupama
Telefônica